sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O MUNDO DOS CELTAS


Aquele povo nórdico mantinha uma vida simples se comparada com a do mundo civilizado atual, e primava pela utilização das forças telúricas em todos as suas atividades, expressas basicamente através de ritos propiciatórios. Consideravam a natureza como a expressão máxima da Deusa Mãe. A divindade máxima era feminina, a Deusa Mãe, cuja manifestação era a natureza, por isso a sociedade celta embora não fosse matriarcal mesmo assim a mulher era soberana no domínio das forças da natureza.

Na realidade a corrente migratória atlante direcionada para a Europa Ocidental não primou pelo desenvolvimento tecnológico, ela não deu prosseguimento, por exemplo, à utilização ao desenvolvimento da ciência dos cristais como fonte de energia. Preferiram a utilização da energia inerente aos canais das forças telúricas mais simples (nesta palestra queremos dizer que nossa descrição teve mais como base a terminologia chinesa, mas vale agora dizer que tudo o que a geomância atual diz já era sobejamente conhecida dos Celtas que, por sua vez herdaram tais conhecimentos dos seus ancestrais remotos, os Atlantes que tinham grande domínio sobre tais conhecimentos), e mesmo assim de uma maneira não tecnológica.

Os celtas entendiam que a terra comporta-se como um autêntico ser vivo, que nela a energia flui tal como nos meridianos de acupuntura de uma pessoa. Eles sabiam bem como se utilizarem de meios de controlar essa energia em beneficio da vida, das colheitas e da saúde.

O grande desenvolvimento dos celtas foi no campo do como manipular a energia sem o envolvimento de tecnologia alguma, somente através da mente. Enquanto outros descendentes da Atlântida usaram instrumentos os migraram para o oeste europeu, dos quais bem tardiamente surgiu como civilização celta, usaram apenas pedras, na maioria das vezes sobe a forma de dolmens de menhires. Geralmente pedras eram usadas como meios para o desvio e canalização de energia. As construções megalíticas eram drenadores, condensadores e drenadores de energia telúrica, com elas os descendentes da Atlântida criavam "shunts" nos canais de força telúrica, desviando-a para múltiplos fins.

Os Celtas chegaram a ter pleno conhecimento de que as forças telúricas podiam ser controladas pela mente, que a energia mental interagia com outros campos de forças, e que a energia mental podia direcionar aos canais, ou até mesmo gerar canais secundários de força. Sabiam o que era a energia sutil, e que podiam aumentá-la de uma forma significativa mediante certos rituais praticados em lugares especiais. Para isto escolhiam e preparavam adequadamente os locais ideais para suas cerimoniais religiosas.

A realização dos festivais celtas não se prendia somente à localização, também tinham muito a ver com a época do ano, com determinadas efemérides, por isto ocorriam em datas precisas, ocasiões em que as forças cósmicas mais facilmente interagiam com as forças telúricas.

Os celtas sabiam que a energia telúrica sofria reflexões e refrações ao tocar coisas materiais, tal como ensina atualmente o Feng Shui, por isto é que eles praticavam seus rituais religiosos totalmente despidos. Isto não tinha qualquer conotação erótica, era antes um modo para a energia não ser impedida ou desviada pelas vestimentas.

Também tinham conhecimentos de como viver em harmonia com a terra, da importância de manterem a terra sadia, assim sendo evitavam mutilá-la inutilmente e até mesmo da importância de tratá-la. Tal como um acupunturista trata uma pessoa quando o fluxo de energia não esta se processando de uma forma adequada, da mesma forma eles procediam com relação à "Mãe Terra".

Estabeleciam uma interação entre a energia a nível pessoal com a energia a nível planetário e também a nível sideral.

É todo esse conhecimento que está sendo liberado progressivamente. Agora que o homem moderno está começando a compreender que a terra foi dilapidada, atingida em sua integridade precisa urgentemente ser tratada vêm ressurgindo conhecimentos antigos, espíritos aptos estarão encarnando na terra para desenvolverem métodos precisos visando à correção dos males provocados. Assim é que estamos vendo o desenvolvimento da Radiestesia, da Rabdomância, do Feng Shui e de outras formas de atividades ligadas às energias que fluem na terra. Os princípios preconizados pela Permacultura serão aceitos progressivamente e a humanidade passo a passo irá se integrando a um sistema de vida holístico.

Na realidade não se pode falar de religião céltica sem se falar da religião druídica, por isto a partir da próxima palestra entraremos sobre que e quem eram os Druidas, assim como exerciam suas cerimônias religiosas.

Os cerimoniais célticos tinham um conteúdo "mágico" bem mais intenso que os druídicos pois neles havia uma comunhão muito grande entre o homem e a natureza. Esse lado mágico e mais ainda o exercido de alguns rituais com os participantes despidos foi motivo de escândalo para os católicos que os viram pela primeira vez.

O catolicismo primitivo, tal como um furacão devastador apagou tudo o que lhe foi possível apagar no que diz respeito aos rituais célticos, catalogando-os de paganismo, de cultos imorais e tendo como objetivo a adoração da força negativa. Na realidade isto não é verdade, os celtas cultuavam a Mãe Natureza. Mas, bastaria isto para o catolicismo não aceitar a religião celta, pois como aquela religião descendente do tronco Judaico colocava a mulher como algo inferior, responsabilizando-a pela queda do homem, pela perda do paraíso. Na realidade o lado esotérico da religião hebraica baniu o elemento feminino já desde a própria Trindade. Como já dissemos em outros temas, todas as Trindades das religiões antigas continham um lado feminino, somente não a hebraica.

A Igreja Católica, derivada do hebraísmo ortodoxo, também mostrou ser uma religião essencialmente machista e como tal lhe era intolerável à admissão de uma Deusa Mãe, mesmo que esta simbolizasse a própria natureza.

Mesmo que o Catolicismo assumisse uma posição machista isto não foi ensinado e nem praticado por Jesus. Ele na realidade valorizou bem a mulher e, por sinal, existe um belíssimo evangelho apócrifo denominado "O Evangelho da Mulher". Também nos primeiros séculos do Cristianismo a participação feminina era bem intensa. Entre os principais livros do Gnosticismo dos primeiros séculos, conforme consta nos achados arqueológicos da Biblioteca de Nag Hammadi consta o Evangelho de Maria Madalena mostrando que os evangelistas não foram apenas pessoas do sexo masculino.

Na realidade Jesus apareceu primeiro às mulheres, e segundo o que está escrito nos documentos sobre o Cristianismo dos primeiros séculos, via de regra, por cerca de 11 anos depois da crucificação Jesus continuou a ensinar e geralmente fazia isto através da inspiração, algo como mediunidade, e isto acontecia bem mais freqüentemente através das mulheres.

Sabe-se que o papel de subalternidade do lado feminino dentro do Cristianismo foi oficializado a partir do I Concilio de Nicéia no ano 325. Aquele concílio, entre outras intenções visou o banimento da mulher dos atos litúrgicos da igreja. Ela só podia participar numa condição de subserviência. O catolicismo que nasceu da ala ortodoxa do Cristianismo primitivo que continha em seu bojo a influência judaica no que diz respeito à marginalização da mulher no exercício das atividades sacerdotais.

Por isto, e por outras coisas, as autoridades católicas não podiam tolerar o celtismo, cuja religião era mais exercida pelas mulheres. Existam as sacerdotisas que exerciam um papel mais relevante que a dos sacerdotes e magos. Naturalmente os celtas eram muito apegados à fertilidade, ao crescimento da família e ao aumento da produção dos animais domésticos e dos campos de produção e isto estava ligado diretamente ao lado feminino da natureza. Também a mulher é mais sensitiva do que o homem no que diz respeito às manifestações do sobrenatural, do lado mágico da vida, portanto é obvio que elas canalizassem mais facilmente a energia nos cerimoniais, que fossem melhores intermediárias nas cerimônias mágicas. Assim é que o elemento básico da Wicca não tinha como base primordial o homem e sim na mulher, cabendo àquele a primazia nos assuntos não religiosos.

sábado, 5 de novembro de 2011

Porque a Nudez?


Muitas bruxas que eu conheço gostam de praticar seus rituais "vestidas de céu", quer dizer, nuas. De fato, a nudez é ideal para invocar as deidades da natureza., por ser a condição mais natural em que o corpo humano pode ficar. Mas a nudez ritual não é para qualquer uma. A Igreja muito fez para criar sentimentos de culpa sobre a figura humana desnuda. Tais emoções distorcidas, não naturais, perduram até hoje.

Mesmo vestidas, as sacerdotisas da Deusa produzem magia tão eficaz quanto a produzida se estivessem nuas. As vestimentas não constituem barreira para a transferência de poder, mas nudez é sempre preferível, e vou dizer por que.

Nossa nudez ritual é usada por seu valor simbólico: a nudez mental, espiritual e física diante da Deusa simboliza nossa sinceridade, confiança, pureza e fé. Isto pode parecer estranho para muitos ocidentais, levados pelo puritanismo da tradição judaico-cristã... onde nudez é pecado e sexo é sujo! Na nossa fé, a nudez representa a pureza, e o sexo, a união de energias entre dois seres sagrados...

A nudez ritual era prática de muitas religiões antigas e pode ser encontrada em áreas distintas do globo, portanto não é uma idéia nova - só para nossa cultura ocidental preconceituosa!!!

Blessed Be!


Méroppe Lux


Você é Deusa
"A palavra é sagrada.
A natureza é sagrada.
O corpo é sagrado.
A sexualidade é sagrada.
A mente é sagrada.
A imaginação é sagrada.
Você é sagrado.
Você é Deus.
Você é Deusa.
A divindade está tanto dentro quanto fora de você".

Deusa Símbolo


"A importância do símbolo da Deusa para as mulheres não pode ser subestimada.
A imagem da Deusa inspira-nos, mulheres, para que nos olhemos como divinas.
Através da Deusa, podemos passar para além das vidas estreitas e constrangidas e tornar-nos completas.
A Deusa também é importante para os homens. A opressão dos homens no patriarcado governado por Deus-Pai é talvez menos óbvia, mas não menos trágica que a das mulheres.
Os homens são encorajados a identificarem-se com um modelo que nenhum ser humano pode emular com sucesso: a serem mini-governantes de estreitos universos."


Vestidas de Céu


Estarmos “vestidas de céu” - faz referência a estarmos completamente nuas em um ritual.
Não é o ato banalizado e vulgar de simplesmente estarmos "peladas"...
É sim a parte sagrada, pura, a sensação de estarmos livres de corpo e alma e fazermos parte do todo.
Em nossos encontros, é comum as práticas e rituais cujas participantes se vestem de céu, pois é quando nós nos libertamos das tensões do dia-a-dia...
Deixamos transparecer nosso verdadeiro eu e podemos, finalmente, fazer parte do lugar em que estamos inseridos (já que não estamos com nossas roupas apertadas, desconfortáveis e limitantes)!

Grande Deusa que habita dentro de mim
Santifica cada palavra minha e cada ato meu
Afasta cada sombra de minha vida
Ilumina todas as minhas estações
Torna-me forte na dor
Torna-me bela no amor...

Blessed Be!

domingo, 23 de outubro de 2011

CURIOSIDADES DA VIDA NA IDADE MÉDIA


Das aulas de História ficaram registradas palavras como cavaleiros, feudos, castelos, bruxas e fogueiras para se referir à era medieval. Mas, muito além destes conceitos genéricos, esta época, que durou cerca de mil anos (do século 5 ao 15) esconde fatos e curiosidades da vida cotidiana tão reveladores e surpreendentes quanto suas lendas e histórias oficiais. É um pouco desse rico universo que você vai conhecer agora. Pé na cozinha O cozinheiro tinha, durante a Idade Média, um status elevadíssimo, gozando do respeito geral, chegando mesmo a ter um tratamento quase real no decurso de grandes cerimônias. Na França, o trabalho de cozinheiro era visto com tanta importância que estes recebiam um título militar, o de “officiel de bouche” (oficial da boca). Dentro da hierarquia da cozinha, os chapéus brancos de alturas variáveis foram adotados para identificar o posto exercido por cada um. Enquanto o chef usava sempre o mais alto de todos, os auxiliares mais simples vestiam apenas um boné. Perigo à mesa Na Idade Média, aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Os tomates, por serem ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos. Copos do mesmo material eram usados para beber cerveja ou uísque. A combinação da bebida alcoólica com o óxido de estanho fazia as pessoas apagarem (uma espécie de narcolepsia), sendo, muitas vezes, consideradas mortas. Infância ceifada Três entre quatro crianças de família nobre passavam seus primeiros meses longe de casa, na maioria dos casos com a ama-de-leite. Mais da metade delas não voltava para casa antes de 18 meses, isso se sobrevivessem. Já no campo, o abandono de bebês era muito frequente. Além disso, a prática do infanticídio (por sufocação) não era vista como um fenômeno excepcional. Sujeira pouca é bobagem Nessa época, o banho era considerado prejudicial se tomado em excesso. Por “banhar-se em excesso”, entenda-se: mais de duas ou três vezes por ano. Quando tomados, os banhos eram em uma única tina, cheia de água quente. Primeiro vinha o chefe da família, que tinha o privilégio de se banhar em água limpa. Depois dele, sem trocar a água, era a vez dos outros homens da casa, por ordem de idade. Depois, vinham as mulheres, também de acordo com a idade. Por último, as crianças e os bebês tomavam seus banhos. Banco dos Templários S.A. Foram os Cavaleiros Templários que substituíram, pela primeira vez, a moeda pelo cheque. Os Templários eram alvos de constantes roubos e ataques durante suas viagens, então, para proteger sua riqueza, criaram o cheque, um documento que poderia ser trocado por moeda corrente com os companheiros de outras cidades. Salão de beleza Para manter a aparência e realçar a beleza, as mulheres medievais também tinham seus truques. Confira alguns deles: Para colorir os lábios: açafrão Para escurecer os cílios: negro da fuligem Para embranquecer os dentes: sálvia Para aveludar a pele: clara de ovo e vinagre Surdos e desalmados A surdez, nessa época, era tratada com a introdução de urina do próprio paciente em seus ouvidos. Além disso, na mesma época, os surdos eram considerados sem almas pela Igreja Católica. Casamento medieval Os costumes medievais estiveram na origem de algumas das atuais tradições ligadas ao casamento. Acompanhe. Mês das noivas – na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda estava tolerável. Buquê – por causa da higiene precária da época, as noivas usavam buquês de flores junto de seus corpos para disfarçar o mau cheiro. Leis do casamento – foi durante a era medieval que as leis do casamento iniciaram a sua evolução. Em 1076, o Concílio de Westminster decretou que nenhum homem devia entregar a sua filha a alguém sem a bênção de um sacerdote. Mais tarde, foi decretado que o casamento não devia ser secreto, mas sim um ato público. Vestido – contrariamente à tradição atual, o vestido de noiva não era branco. A cor mais usada era o azul, pois era o símbolo tradicional da pureza, embora o vestido pudesse ser de qualquer outra cor. Bolo – o bolo de noiva que conhecemos, cheio de “andares”, teve sua origem naqueles tempos. Era costume os convidados levarem pequenos bolos, que eram colocados uns em cima dos outros. Para dar sorte e prosperidade, os noivos tentavam se beijar sobre os bolos sem os derrubar. Festa – os casamentos medievais da nobreza eram celebrados nos castelos. Eram grandes festas com vários divertimentos e comida farta. Nos dia de casamento, os mendigos vinham de longe para receberem as sobras do banquete e era tradição o senhor do castelo libertar alguns prisioneiros. Já entre os camponeses, a festa de casamento ocorria na casa da noiva. Toda a aldeia se reunia para festejar a ocasião e presentear os noivos com alguns utensílios de madeira e outras ferramentas. Como não havia dinheiro para alianças, era tradição que uma moeda partida fosse dada à noiva, sendo a outra metade entregue ao noivo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Equinócio da Primavera




 

Primeiro dia da primavera (Equinócio da Primavera).
Em 2011, no Hemisfério Sul, ocorre no dia 23/Set às 06:05 (Horário de Brasília).

O Sabbat do Equinócio da Primavera, também conhecido como Sabbat do Equinócio Vernal, Festival das árvores, Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre, é o rito de fertilidade que celebra o nascimento da Primavera e o redespertar da vida na Terra. Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras novas ao nascer do sol, se rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos - um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade.

Os ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade. Pintados com vários símbolos mágicos, eram lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa. Em certas partes do mundo pintavam-se os ovos do Equinócio da Primavera de amarelo ou dourado (cores solares sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o Deus Sol.

Os aspectos da Deusa invocados nesse Sabbat são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e Ostara (a deusa alemã da fertilidade). Em algumas tradições wiccanas, as deidades da fertilidade adoradas nesse dia são a Deusa das Plantas e o Senhor das Matas.

Como a maioria dos antigos festivais pagãos, o Equinócio da Primavera foi cristianizado pela Igreja na Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. A Páscoa (em inglês "Easter", nome derivado da deidade saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome da Deusa após o fim da Idade Média.

Até hoje, o Domingo de Páscoa é determinado pelo antigo sistema do calendário lunar, que estabelece o dia santo no primeiro domingo após a primeira lua cheia, no ou após o Equinócio da Primavera. (Formalmente isso marca a fase da "gravidez" da Deusa Tríplice, atravessando a estação fértil.) A Páscoa, como quase todas as festividades religiosas cristãs, é enriquecida com inúmeras características, costumes e tradições pagãos, como os ovos de Páscoa e o coelho. Os ovos, como mencionado, eram símbolos antigos de fertilidade oferecidos à deusa dos Pagãos. A lebre era um símbolo de renascimento e ressurreição, sendo animal sagrado para várias deusas lunares, tanto na cultura oriental como na ocidental, incluindo a deusa Ostara, cujo animal era o coelho.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Equinócio da Primavera são os ovos cozidos, os bolos de mel, as primeiras frutas da estação em ponche de leite. Na Suécia, os "waffles" eram o prato tradicional da época.

Incensos: violeta africana, jasmim, rosa sálvia e morango.
Cores das velas: dourada, verde, amarela.
Pedras preciosas sagradas: ametista, água-marinha, hematita, jaspe vermelho.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolota, quelidônia, cinco-folhas, crocus, narciso, corniso, lírio-da-páscoa, madressilva, íris, jasmim, rosa, morango, atanásia e violetas.

domingo, 28 de agosto de 2011

Bruxinha Zen


Ser um Bruxo ou uma Bruxa não é fácil, pois é preciso muito amor e dedicação a tudo, mas principalmente a si mesmo.
Muitos momentos diários podem trazer para o mundo nossa natureza da alma, e liberar a parte intuitiva de nossas vidas
É importante que aproveitemos a vida para atingir a plenitude e encontrar prazer em viver.
A criatividade dos bruxos(as) vão muito além do material, assim fazendo pacto com a vida.
Desenvolva sua criatividade – “Toda obra de arte foi, um dia, pigmentos numa tela.”
Henry S. Haskins
Arte e projetos criativos são maneiras de deixar que o espírito se expresse.
Apesar de nos comunicarmos constantemente, nossa verdadeira natureza só aparece em alguns poucos trabalhos únicos.
Faça aparecer seu talento mais oculto, você vai sentir no mínimo um desabafo.
Alguns de nós têm a sorte de trabalhar em áreas onde a criatividade pode brilhar, mas qualquer um pode ser artístico de alguma forma.
Através da pintura ou desenho, da escrita, trabalhos em madeira, música, dança ou outras milhares de outras expressões, nós podemos alcançar o nosso interior e dar à alma um tempo para se mostrar.
Ouça músicas – “Música lava a alma das sujeiras do dia-a-dia”
Bertold Auerbach
Música, a boa música, alcança as camadas mais profundas da consciência e resgata algo profundo e primário.
Ouvir música, dançar e cantar é essencial na magia e na vida dos bruxos(as).
A música pode nos mover por entre emoções e pensamentos que nós nunca tínhamos encontrado antes, e pode nos trazer de volta para momentos que nós nunca queremos perder.
Guarde um tempo no seu dia para ouvir o seu CD favorito e escutá-lo passivamente.
Não pense sobre trabalho, escola, crianças ou nada que te preocupe – apenas deixe que a música ache o seu lugar na sua alma.
Use a sensibilidade das artes para se conectar com seu EU e deixe sua vida muito mais agradável.
Consequentemente, o lado da sua vida que te ocupa demais vai levar vantagem com seus momentos de harmonia entre o corpo a a alma.
Mas querido(a) amigo(a), cante, dance e dê risadas todo dia, é um santo remédio…
Leve uma vida mais ZEN, sua produtividade agradece!
Somos bruxas a bailar



assim sob o luar



rodando o manto



cintila a coroa



voam os cabelos



em música sagrada



dançamos a dança ritual



da magia dos sonhos



do sangue que corre



pelas veias lunares



de nossa alma pagã....



Somos bruxas a bailar



assim sob o luar



entoando à noite um canto



sob estrelas ou com garoa



honramos e traçamos selos



ancorando o bem, banindo o mal



rodamos um círculo que não morre



por luas e tempos solares



da Deusa filhas, da natureza irmã....



Somos bruxas a bailar



assim sob o luar....



rodando sempre a dançar



e conjurando o verbo amar.....






Luma Elora Aislin

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Como Equilibrar sua Energia antes da Magia


Como equilibrar sua energia para fazer Magia
Magia necessita muita concentração
Preparando-se para o ritual
Magia é muito mais do que velas, ervas, símbolos e instrumentos.
Para a magia ser eficaz requer foco, concentração e uma visão clara do objetivo que procura.
O aspecto mais importante é ser capaz de criar uma imagem em sua mente referente ao seu desejo, é o que dá o poder tanto do propósito como na direção.
É essencial estar no bom estado de espírito e saudável.
Vamos fazer passo a passo;
Em primeiro lugar, prepare a área da Magia.
O local tem que estar limpo, e também livre de energias negativas, varrendo com a vassoura da Bruxa ou uma comum (que se varre sem encostar a vassoura no chão).
Enquanto varre as energias visualize as energias negativas saindo.
Certifique-se de reunir todas as ferramentas e materiais necessários, deixando ao alcance no espaço sagrado.
Se vai ser no ambiente onde esta seu altar o trabalho da decoração e até de reunir os instrumentos diminui.
Ai então certifique-se se todos os objetos mágicos a serem utilizados estãoconsagrados e se outros materiais como velas, incenso, pedras e ervas estão prontos e a disposição.
Em segundo lugar, prepare-se.
Depois de tudo ficar pronto, você já deve estar com uma prévia sobre limpeza, mas falta retirar o que pode ter ficado em seu corpo.
Hora de um banho.
Seu bem estar deve ser resoçvido antes de começar o ritual, caso contrário, os resultados podem ser imprevisíveis e às vezes desastrosos.
Você vai querer tomar banho para limpar e purificar.
Embrulhe as seguintes ervas em um pano e passe na peler: camomila, lavanda e hortelã.
Após se secar, se você tiver sândalo, passe nos punhos, ou caso não tenha, passe seu perfume preferido.
Vista roupas limpas e soltas, nada apertado.
Em terceiro lugar, certificar se não será interrompido(a), abrir o circulo de proteçãorecitar e posicionar-se.
Faça qualquer tipo de exercício que lhe permite atingir a quietude, meditee/ou faça respiração pausada.
Você precisa fazer o que funciona melhor para você…
Incensos, música tranquila, realizar ao ar livre, posicionamento confortável.
Relaxe e deixa os pés e palmas das mãos em contato com o solo, ou chão.
Feche seus olhos.
Respire profundamente, e em cada expiração as energias negativas que sobraram sairão e você estará pronto(a).
Quando sentir a calma em seu interior, visualize a energia verde e quente da Mãe Terra, sendo atraídas para o seu corpo.
Sinta esta energia subir por suas pernas, joelhos, quadris e barriga.
Começa a sair pelo coração também envolvendo o peito, o pescoço e a cabeça toda.
Esta energia percorre seu corpo e equilibra toda sua vibração.
Abra os olhos lentamente e comece seu ritual.
Muita Paz e Amor no seu círculo!


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dia 13 de Agosto

INVOCAÇÃO E RITUAL DE HÉCATE




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Hécate, a misteriosa Deusa das Trevas e protectora de todos os Bruxos, é a personificação da lua e do lado escuro do princípio feminino. Seu nome é grego e significa "aquela que tem êxito de longe", o que a liga a Diana (Artemis), a virgem caçadora da lua.

Na mitologia, Hécate era filha dos titãs Perses e Asteria, e acreditava-se que vagava pela terra e assombra­va as encruzilhadas nas noites sem lua com uma matilha de cães fantasmagóricos e uivantes.

Como Diana, Hécate pertence à classe das deidades portadoras de archote, sendo retratada portando um, afim de se ajustar à crença de que era a deusa lunar nocturna e poderosa caçadora que conhecia seu caminho no reino dos espíritos. Controlava as fases de nascimento, vida e morte, e dizia-se que os poderes secretos da Natureza estavam sob seu comando.

Embora os cães fossem os animais mais sagrados para ela, Hécate estava associada às lebres na antiga Grécia, como a sua equivalente germânica, a deusa lunar Harek.

(A lebre, de acordo com uma série de hieróglifos egípcios, é um "sinal determinador que define o conceito do ser, e simboliza, em consequência, a existência elementar. Para os antigos chineses, a lebre era tida como animal de augú­rio, e dizia-se que vivia na lua.)

Na arte, Hécate é muitas vezes representada como uma mulher com três cabeças, com serpentes sibilantes entrelaçadas em seu pescoço.
Por essa razão, ela é chama­da de Triforme —símbolo que pode estar ligado aos três níveis. Nascimento, Vida e Morte (representando o Passa­do, o Presente e o Futuro) e à trindade da Deusa Tripla: Virgem, Mãe e Anciã.

Hécate é uma poderosa deidade lunar, e todos os rituais realizados em sua honra devem ser feitos:
- à meia-noite,
- em noites sem lua
- ou ao nascer da lua do dia 13 de Agosto, o principal festival pagão de Hécate.


O RITUAL

Antes de começar a invocação e o ritual, escolha um local retirado numa clareira escura, calma e cercada de árvores, e trace um círculo de pedras com cerca de 3 a 4m de diâmetro.
No ponto norte do círculo, monte um pequeno altar.
Coloque um símbolo da Deusa (alguma estatueta ou figura feminina, por exemplo) no topo do altar e acenda um incenso de olíbano, mirra ou jasmim diante dela.
A esquerda do símbolo da Deusa, coloque uma vela preta e um cálice com vinho branco.
À direita, outra vela preta, um punhal consagrado, um sino de latão, uma tigela com água e um prato com sal marinho.
Velas elementais bran­cas deverão ser colocadas nos pontos leste, sul e oeste do círculo.
Uma vela elemental representando o norte deverá ser colocada por trás da figura da Deusa no altar.
A Alta Sacerdotisa (ou o Solitário) acenderá as velas e, então, abençoará a água, mergulhando a lâmina do punhal na tigela com água, dizendo:

EU TE EXORCIZO,
OH CRIATURA DA ÁGUA,
SOB O NOME DIVINO DE HÉCATE E RETIRO DE TI
TODAS AS IMPUREZAS E ESPÍRITOS IMUNDOS.
ASSIM SEJA.

A Alta Sacerdotisa colocará a ponta do punhal no sal e o purificará, dizendo:

ABENÇOADO SEJA ESTE SAL
EM NOME DA DEUSA HÉCATE.
QUE TODA A MALIGNIDADE E TODOS OS OBSTÁCULOS
SEJAM AFASTADOS DAQUI PARA A FRENTE
E QUE PENETRE TODO O BEM.
ASSIM SEJA.

O punhal voltará para o altar, e o sal será, então, despejado na tigela com água.
A Alta Sacerdotisa traçará o círculo com a sua espada na direcção destrógira, dizendo:

EU TE CONJURO, OH CÍRCULO DE PODER,
PARA QUE TU SEJAS UM ANEL DE PROTEÇÃO
QUE PRESERVE E CONTENHA O PODER QUE SURGIRÁ DENTRO DELE,
UM ESCUDO CONTRA TODA A INIQUIDADE E TODO O MAL
PARA O QUE TE ABENÇOO
E CONSAGRO EM NOME DE HÉCATE,
DEUSA DAS TREVAS,
DEUSA DA LUA.

A Alta Sacerdotisa acenderá um fogo no centro do círculo e colocará sobre ele o caldeirão pintado com símbo­los lunares e cheios de uma mistura perfumada de água da fonte, óleo de rosa e mel.
A bebida deverá ser colocada para ferver e, então, a Alta Sacerdotisa adicionará uma pitada de pedra lunar em pó, penas de corvo preto, um pouco de geada colhida à luz da lua e plantas místicas governadas pela lua: erva-moura e lunária.
(Os ingredientes originais do caldeirão na antiga versão do ritual de Hécate falava nas vísceras de um lobo juntamente com os outros mencio­nados; entretanto, esse ingrediente foi omitido na versão moderna, pois seria extremamente difícil, além de perigo­so, de ser obtido pelo Bruxo.)

Após todos os ingredientes terem sido colocados, a mistura fervente será mexida com um galho seco de olivei­ra.
A Alta Sacerdotisa ficará de pé diante do caldeirão, voltada para o norte, com os braços estendidos, e dirá:

EU VOS CONVOCO,
OH FORÇAS INVISÍVEIS DA NATUREZA,
A SE REUNIREM EM TORNO DE MIM NESTE CÍRCULO,
POIS NA HORA MÍSTICA DA NOITE
INVOCO A DEUSA ESCURA
DA LUA.
INVOCO E CONJURO A TI, HÉCATE,
DEUSA DO SUBMUNDO
E PROTETORA DE TODOS OS BRUXOS.
VEM AGORA PARA ESTE CÍRCULO DE FOGO,
POIS EU REALIZO ESTE RITUAL
EM TUA HONRA.

Todo o coven deverá ajoelhar-se diante do altar, vol­tado para a imagem da Deusa, enquanto a Alta Sacerdo­tisa tomará o cálice de vinho com ambas as mãos e dirá:

EM TUA HONRA,
OH GRANDE DEUSA HÉCATE, EU FAÇO ESTA LIBAÇÃO E TOMO ESTE BRINDE.

A Alta Sacerdotisa derramará algumas gotas de vi­nho no chão diante do altar, como oferenda à Deusa.
Levará o cálice aos lábios, tomará um gole do vinho e o entregará ao Alto Sacerdote, que beberá um pequeno gole e o colocará de volta em seu lugar no altar.
Ele pegará o sino e o tocará três vezes, enquanto a Alta Sacerdotisa segurará o punhal com a mão direita, apontará com ele o céu, dizendo:

NESTA HORA ESCURA E MÍSTICA DA NOITE A DEUSA HÉCATE REINA SUPREMA E EM TEU NOME EU LOUVO AGORA:
EU TE SAÚDO, OH HÉCATE! EU TE SAÚDO, OH HÉCATE! BENDITA SEJAS!

A Alta Sacerdotisa beijará a lâmina do punhal e o colocará de volta no altar, enquanto o coven repetirá o cântico:

EU TE SAÚDO, OH HÉCATE! EU TE SAÚDO, OH HÉCATE! BENDITA SEJAS!

Em seguida, todo o coven deverá relaxar e meditar sobre a imagem da Deusa.
Poderão ser entoadas músicas folclóricas em sua honra ou recitadas poesias místicas nela inspiradas.
Após o término do ritual, o coven agradecerá à Deusa pela presença, e a Alta Sacerdotisa desfará o círculo com a espada em movimento levógiro.

Feitiços


Atar língua de fofoqueira
Material:
1 pano vermelho (novo)
1 tesoura (para cortar o pano)
1 caneta comum
Periodo propício: Lua Minguante
Mode de fazer: Corte o tecido em forma de língua, bem comprida (igual a lingua de fofoqueira), escreva no tecido o(s) nome(s) da(s) fofoqueira(s).
Vá dando vários nós em todo o tecido enquanto pronuncia: “Eu (seu nome)  te amarro língua ferina, língua mentirosa, eu te amarro para sempre.”
Enterre a língua em um mato bem longe de sua casa.



Afastar pessoas mentirosas
- Em um dia de muita chuva e trovoadas, durante a tempestade diga o nome da pessoa que mente por três vezes seguidas. Depois, diga: “Entrego a ti, trovão poderoso, para que leves para bem longe as mentiras de fulano”.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Magia no Pensamento


Alimente-se de Pensamentos saudáveis!
Você faz seu caminho, pense bem!
Somos informados por profissionais de saúde que a boa nutrição e exercício físico são importantes para uma boa saúde, e somos bombardeados pela mídia com anúncios para lembrar-nos do bem-estar que esta disponível para nós.
Se você apenas comprar os seus produtos e fazer seu programa alimentar, exercitar-se e caminhar, você será saudável, certo?
Certamente que comer direito e exercício são importantes para seu bem-estar. Mas e o seu pensamento saudável?
Será que você tem pensamentos saudáveis?
Eles provavelmente têm um papel enorme!
Da mesma forma que você não colocaria veneno em seu corpo de propósito, você não deve ter como padrão pensamentos venenosos também.
Pensamentos venenosos podem fazer você se sentir cada vez pior, e muitas vezes eles têm aquele auto-depreciativo como “Eu sou um perdedor”, ou “as coisas nunca funcionam para mim”, ou “eu não sou bom o suficiente”, ou “ninguém gosta de mim”.
Qualquer pensamento que você se sinta como estas afirmações, realmente vão causar uma dissonância cognitiva criada em sua vibração.
Você não deve alimentar estes pensamentos venenosos, nem ao menos deixá-los vagar em sua mente.
Pensamentos venenosos abaixam seu emocional afastando sua fonte de energia de estímulo e vibra fazendo você se sentir diferente, como se você tivesse levado uma surra
Com o tempo, essa dissonância de vibração, eventualmente vai aparecer como um sintoma físico de algum tipo: Um resfriado, uma dor de cabeça, uma doença, ou mesmo um acidente perigoso “Lei da Atração”.
Seu organismo sente algo como “estou em conflito comigo mesmo”.
Você vai perder suas chances de sucesso e você não vai sentir a magia que poderia ser a sua vida.
Seus pensamentos são tão importantes quanto comer e exercitar-se bem, e pensamentos podem ser um fator importante no cenário de jovens e idosos.
Pratique se alimentar de pensamentos saudáveis ​​como “Estou ficando melhor e melhor a cada dia”, ou “as coisas parecem funcionar para mim”, ou “eu perdoo a mim mesmo e todos na minha vida”, ou “eu permito o bem-estar, meu estado natural de ser”.
Alimentando-se dos mais otimistas pensamentos, você se alinha, armazena energia vibracional, e aumenta sua força e disposição.
Seu pensamento pode te levar onde desejar, ou pode acabar com você!
Alimente-se de pensamentos saudáveis, de bem-estar e depois espere para vivenciar a sua experiência.
Dê a oportunidade de melhorar sua vida… você merece!!!