terça-feira, 5 de abril de 2011

SAMHAIN

Grande Sabá, celebrado no dia 30 de abril, onde a Roda finalmente completa seu ciclo. Samhain, pronuncia-se ("Sou-ein"), é conhecida como a Noite Sagrada. Oíche Shamhna, na língua gaélica, representa o fim da colheita e o último Festival do Fogo. Ritual dedicado aos Deuses: Ceridween, Morrighan e Dagda.

Para nós é a comemoração do Ano Novo, momento misterioso que não pertence nem ao passado, nem ao presente, nem a este mundo e nem ao outro, é o momento onde os portões dos mundos se abrem e o véu que os separa se torna mais tênue. Época ideal para se honrar os antepassados.

A palavra Samhain significa "sem luz" ou "o fim do verão", pois nessa noite o Deus morre e o mundo mergulha na total escuridão, preparando-se para a chegado do inverno. A Deusa vai ao mundo das sombras em busca do seu amado. Eles se amam e desse amor é gerada a semente da luz, no útero da Grande Mãe, para que possa novamente renascer em Yule, como a criança da promessa, o retorno do verão.

Samhain é a noite que marca o início de um novo período e um novo recomeço em nossas vidas. Celebre a memória dos antigos preparando alimentos de sua preferência e contando suas histórias.

Os irlandeses colocavam nabos ou cabaças iluminadas na frente de suas casas, substituindo em tempos remotos dos celtas, os crânios dos inimigos. Ao anoitecer, acenda velas laranjas nas janelas da frente de sua casa, mentalize seus desejos e agradeça seus ancestrais.

Os celtas praticavam rituais de purificação, queimando simbolicamente todas as suas frustrações e as ansiedades do ano anterior nas fogueiras ou no caldeirão. Este Sabá é sinônimo de respeito e introspecção.

Celebrem e vivenciem todas as transições da vida, pois a Roda gira igual para todos, mesmo que não saibam. Na realidade a Deusa nunca morre e o Deus sempre renasce, no ciclo mágico das transformações. Que assim seja!

Correlações:

- Arquétipos: celebração do ano novo celta, fim do verão e dia dos mortos.
- Símbolos: cor preta e laranja, maçãs, romãs, abóbora, nozes e avelãs.
- Incensos: mirra, sálvia, carvalho ou cedro.
- Alimentos: sidra, chá preto e bolos de frutas.

Rainha das Sombras

Ciclos infindáveis da árvore de prata,
Da infinita alegria à triste lembrança,
Um tempo passado e repassado,
Que jamais volta atrás
Caminha pela estrada da vida
Verde esmeralda dos ancestrais,
Festejando a escuridão de Samhain
Pois a Roda gira sem parar
Rumo ao novo despertar
Awen, Senhora Mor Rioghain!

Hemisfério Norte: 31 de Outubro
Hemisfério Sul: 1 de Maio

O Samhain (pronuncia-se "sou-en"), também chamado de Halloween, Hallowmas, Véspera de Todos os Sagrados, Véspera de Todos os Santos, Festival dos Mortos e Terceiro Festival da Colheita, é o mais importante dos oito Sabbats dos Bruxos. Como Halloween, é um dos mais conhecidos de todos os Sabbats fora da comunidade wiccana e o mais mal-interpretado e temido.

Samhain celebra o final do Verão, governado pela Deusa. (O nome Samhain significa "Final do Verão".)

Samhain é também o antigo Ano Novo celta / druida, o início da estação da cidra, um rito solene e o festival dos mortos. é o momento em que os espíritos dos seres amados e dos amigos já falecidos devem ser honrados. Houve uma época na história em que muitos acreditavam que era a noite em que os mortos retornavam para passear entre os vivos. A noite de Samhain é o momento ideal para fazer contato e receber mensagens do mundo dos espíritos.

A versão cristã do Samhain é o Dia de Todos os Santos (1o de novembro), que foi introduzido pelo Papa Bonifácio IV, no século VII, para substituir o festival pagão. O Dia dos Mortos (que cai a 2 de novembro) é outra adaptação cristã ao antigo Festival dos Mortos. é observado pela Igreja Católica Romana como um dia sagrado de preces pelas almas do purgatório.

Em várias regiões da Inglaterra acredita-se que os fantasmas de todas as pessoas destinadas a morrer naquele ano podem ser vistos andando entre as sepulturas à meia-noite de Samhain. Pensava-se que alguns fantasmas tinham natureza má e, para proteção, faziam-se lanternas de abóboras com faces horrendas e iluminadas, que eram carregadas como lanternas para afastar os espíritos malévolos. Na Escócia, as tradicionais lanternas Hallows eram esculpidas em nabos.

Um antigo costume de Samhain na Bélgica era o preparo de "Bolos para os Mortos" especiais (bolos ou bolinhos brancos e pequenos). Comia-se um bolo para cada espírito de acordo com a crença de que quanto mais bolos alguém comesse, mais os mortos o abençoariam.

Outro antigo costume de Samhain era acender um fogo no forno de casa, que deveria queimar continuamente até o primeiro dia da Primavera seguinte. Eram também acesas, ao pôr-do-sol, grandes fogueiras no cume dos morros em honra aos antigos deuses e deusas, e para guiar as almas dos mortos aos seus parentes.

Era no Samhain que os druidas marcavam o seu gado e acasalavam as ovelhas para a Primavera seguinte. O excesso da criação era sacrificado às deidades da fertilidade, e queimavam-se efígies de vime de pessoas e cavalos, como oferendas sacrificiais. Diz-se que acender uma vela de cor laranja à meia-noite no Samhain e deixá-la queimar até o nascer do sol traz boa sorte; entretanto, de acordo com uma lenda antiga, a má sorte cairá sobre todo aquele que fizer pão nesse dia ou viajar após o pôr-do-sol.

As artes divinatórias, como a observação de bola de cristal e o jogo de runas, na noite mágica de Samhain, são tradições wiccanas, assim como ficar diante de um espelho e fazer um pedido secreto.

Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat Samhain são maçãs, tortas de abóbora, avelãs, Bolos para os Mortos, milho, sonhos e bolos de amoras silvestres, cerveja, sidra e chás de ervas.

Incensos: maçã, heliotropo, menta, noz-moscada e sálvia.
Cores das velas: preta, laranja.
Pedras preciosas sagradas: todas as pedras negras, especialmente azeviche, obsidiana e ônix.
Ervas ritualísticas tradicionais: bolotas, giesta, maçãs beladona, dictamo, fetos, linho, fumária, urze, verbasco, folhas do carvalho, abóboras, sálvia e palha. 

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